Sala de História da Magia

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Thanks Panda

Conrad olhou para seu amigo Vincenzo, seu rosto ainda revelando choque e confusão diante da notícia inesperada. Ele não sabia como reagir, pois não estava ciente da gravidez de Aurora e, para piorar, agora parecia que Vincenzo também não estava ciente disso. Quando Vincenzo mencionou a possibilidade de ser padrinho e pediu desculpas por ter estragado algo, Conrad finalmente encontrou palavras para responder. Sua voz soava trêmula e incerta. —Vince, eu... preciso ir... agora!. Com licença — Conrad ainda estava tentando processar toda a informação, e a reviravolta inesperada na conversa o deixou atordoado. Ele não sabia como abordar a situação com Aurora ou o que fazer a seguir, mas uma coisa era certa: ele precisaria esclarecer tudo e resolver essa surpresa inesperada com sua amada.

Conrad saiu da casa de barcos com a mente ainda turva, tentando processar a notícia que Vincenzo havia trazido. Era uma reviravolta tão inesperada que ele se sentiu sobrecarregado pela situação. Caminhou pelos corredores de Hogwarts em um estado de perplexidade, questionando-se sobre o que fazer em relação à notícia da gravidez de Aurora. Ele estava feliz com a perspectiva de ser pai, mas também preocupado com como essa notícia afetaria sua vida e seus estudos em Hogwarts.

Mais tarde, após suas aulas, Conrad vagou pelos corredores da escola, sua mente ainda cheia de pensamentos tumultuados. Foi quando ele decidiu que precisava falar com Aurora e resolver essa situação. Ele se dirigiu à sala de História da Magia, um lugar tranquilo e isolado onde sabia que poderia encontrar sua amada.  Quando entrou na sala, avistou Aurora sentada em uma das mesas, folheando um livro antigo. Seu coração se aqueceu ao vê-la, e ele se aproximou com cuidado.

—Aurora— ele começou, sua voz suave e carregada de emoção, —precisamos conversar. Há algo importante que preciso te contar. Vincenzo me disse algo hoje que... bem, é uma grande notícia, e eu não tinha ideia. Ele não sabia que eu não sabia, e...— ele não conseguia dizer as palavras. — Quero que saiba que apesar de tudo, eu estarei do seu lado, sendo meu ou não, porque eu te amo, com toda a minha essência e também vou amar ele.— ele deu um sorriso fraco, tentando passar confiança para que sua doce Aurora contasse a ele a grande notícia.

——

Conrad se sentou ao lado de Aurora, seu rosto expressando uma mistura de alívio por finalmente poder falar com ela e ansiedade sobre como ela reagiria à notícia que ele tinha acabado de receber de Vincenzo. No entanto, antes que ele pudesse explicar a situação, Aurora começou a falar. Ela parecia chocada e preocupada com as fofocas que haviam se espalhado a seu respeito. Sua voz trazia uma nota de angústia, e Conrad podia ver a confusão em seus olhos.

— Oi, Aurora — começou ele com suavidade, —Eu também fiquei sabendo de uma fofoca hoje, algo que eu não sabia e que me pegou de surpresa. Parece que as pessoas estão dizendo que você está grávida, mas eu sei que isso não é verdade. Não sei quem começou essa fofoca, mas quero que você saiba que confio em você e sei que isso não pode ser verdade.— Conrad respirou fundo antes de continuar, tentando encontrar as palavras certas para esclarecer a situação. — E quanto à sua irmã Audrey, ela é apenas minha amiga. Não aconteceu nada entre nós, e certamente não houve traição. Eu nunca faria algo assim, Aurora. Eu te amo, e só você. — Ele olhou nos olhos dela, esperando que suas palavras transmitissem a sinceridade de seus sentimentos. Estava determinado a proteger o relacionamento deles e resolver qualquer confusão que as fofocas pudessem ter causado.


——

Conrad escutou atentamente às palavras de Aurora e a compreendeu completamente. Ele estava aliviado por ela ter acreditado nele e por terem esclarecido as dúvidas que pairavam sobre o relacionamento deles. Ele se aproximou de Aurora e segurou suavemente suas mãos, olhando profundamente nos olhos dela. "Eu entendo, Aurora, e estou feliz por termos tido essa conversa. Essas fofocas são injustas e cruéis, e é importante que saibamos que estamos juntos nisso."

Ele assentiu quando ela mencionou falar com sua mãe sobre a situação e concordou com a ideia de tentar descobrir quem deu início a essas fofocas. "Nas férias de Natal, vamos lidar com isso juntos. Aurora eu te amo muito, mas você tem que entender que muitas vezes você se afasta de todos e não dá a oportunidade deles te conhecerem melhor. Poderia ser um pouco mais tranquila e menos rabugenta.." ele sorriu de forma doce acariciando a face de sua amada com o polegar de forma educada enquanto sorria malicioso

"Se te deixa feliz, sua irma esta passando bastante tempo com meu irmão,  entao deve ser por isso que a fofoca so aumenta. Peço perdão  novamente por supor que voce pudesse estar gravida, somos novos, temos todo tempo do mundo. Mas se fosse cerdade. Eu estaria do seu lado, nao me importando quem fosse o pai, ate porque ele seria um Targaryen-Roux"Conrad então tentou alegrar o rosto de Aurora com um sorriso gentil. "Lembre-se, não importa o que digam por aí, você é incrível, e seus dons são uma parte especial de quem você é. Eu te amo por isso, e isso nunca vai mudar."



——

Conrad ouviu com atenção as palavras de Aurora, ciente de que a situação estava se tornando cada vez mais complicada. O dilema de serem um casal de Corvinal e Grifinória, ambos apaixonados pelos gêmeos Targaryen-Roux, era algo que intrigava até mesmo aqueles que não tinham irmãos gêmeos. A confusão que isso poderia causar estava se tornando inevitável, mas ele não queria que isso afetasse o amor que compartilhavam.

Enquanto a mão de Aurora repousava em seu rosto, ele sentiu um misto de carinho e apoio vindo dela. Era como se estivesse olhando para uma gatinha manhosa, e aquele gesto a fazia parecer ainda mais adorável aos olhos de Conrad. O beijo que ela lhe roubou fez com que seu coração se aquecesse, lembrando-o de como eles estavam conectados por um amor profundo.

Ele suspirou suavemente, antes de responder, sua voz carregada de ternura. "Rora, você é a pessoa mais especial que já conheci, e eu não quero que nada atrapalhe o que temos. Se achar que falar com a diretora é o caminho a seguir, então estou com você. Faremos isso juntos, enfrentaremos as fofocas e qualquer adversidade que vier. Nada pode abalar o que temos."

Conrad sabia que, independentemente do que decidissem fazer, o amor que compartilhavam os manteria unidos. Ele estava disposto a enfrentar qualquer desafio para proteger esse relacionamento único e especial que tinham construído.
——

Conrad inclinou-se levemente para frente, absorvendo cada palavra que saía dos lábios de Aurora. Seus olhos, atentos e compassivos, refletiam não apenas compreensão, mas também um profundo desejo de aliviar qualquer preocupação que ela carregasse. Um sorriso suave se formou nos lábios de Conrad, irradiando calor e tranquilidade. Era um sorriso que transmitia uma compreensão tácita, um gesto de apoio silencioso. Seus olhos brilhavam com a certeza de que ele estava ali, totalmente dedicado a ouvir e compreender.— Rora, sei que você tem suas próprias responsabilidades...— começou ele, sua voz calma e suave como um bálsamo reconfortante. Ele se aproximou gentilmente, seus dedos acariciando suavemente os fios de cabelo dela. Cada toque era delicado, carregado de um afeto tranquilo. —Não se culpe tanto... —continuou ele, seu tom de voz tranquilizador e reconfortante. Ele segurou suavemente as mãos de Aurora, transmitindo uma sensação de apoio incondicional. O calor do seu toque era como uma promessa silenciosa de que estaria ali, independente das dificuldades que surgissem.

Compreendendo as preocupações de Aurora e sua preocupação em não querer prejudicá-lo, Conrad sentiu-se desanimado. As palavras dela sobre seu compromisso com o time da casa e a falta de tempo para conversas longas impactaram-no, especialmente em um momento em que ele também passava por dificuldades. Ele olhou para Aurora, seus olhos carregados de tristeza e desânimo, e começou a falar: — Aurora, eu sei que você tem suas responsabilidades e não quero ser um fardo. Mas às vezes sinto que estou afundando, estou mal nas aulas, rotulado como traidor... e até meus próprios irmãos parecem me odiar. — Sua voz tremia ligeiramente enquanto ele continuava: — Eu não sei como lidar com isso. Às vezes, sinto que estou sufocando, tentando me libertar de uma imagem que não é verdadeira. E agora, ouvir que você também está passando por dificuldades... me faz sentir mais sozinho do que nunca.

Conrad olhou para o chão por um momento, reunindo coragem para continuar: — Eu só queria que as coisas fossem diferentes. Que as pessoas me conhecessem de verdade, que vissem além dessa fachada que criaram. Mas parece que não importa o que eu faça, sempre serei visto como algo que não sou — Ele ergueu os olhos para encontrar os dela, procurando por compreensão: — Eu sei que você também está lidando com seus próprios problemas, mas às vezes sinto como se não tivesse ninguém para me ajudar. Eu só... preciso de alguém que entenda, alguém em quem possa confiar de verdade.— ele falou beijando o topo da testa de sua amada dando um sorriso breve falando contra a pele dela — Eu amo você e quero sempre estar ao seu lado, mas agora eu preciso de um tempo pra mim. Mais tarde nos encontramos no grande salão. — após a fala, o moreno deixou a sala junto a mochila e foi para sua comunal, conversar com os unicos que pareciam não odiá-lo.

OFF com Aurora Targaryen

——

Gregory estava sentado na sala de aula de História da Magia, seu olhar atento fixado na Professora Devereaux, uma bruxa experiente e respeitada por sua vasta compreensão dos acontecimentos mágicos ao longo dos séculos. Seu interesse pela história sempre foi intenso, especialmente quando se tratava de desvendar os fundamentos e os eventos que moldaram o mundo bruxo.

A sala estava repleta de alunos, todos ansiosos para aprender sobre os segredos ocultos dos antigos feitos mágicos. Gregory, com sua postura ereta e caderno à mão, estava pronto para absorver cada detalhe que a professora pudesse oferecer.

Professora Devereaux iniciou a aula descrevendo as complexidades das runas antigas e seu papel na magia ancestral. Gregory, capturado pela fascinação, tomou nota meticulosamente de cada palavra proferida. Quando Devereaux mergulhou nos detalhes sobre a era das varinhas primitivas e seu impacto na evolução dos feitiços modernos, Gregory ergueu a mão, ansioso para contribuir.

"Sim, Gregory?" disse a professora, reconhecendo a prontidão do jovem bruxo.

"Professora Devereaux, é um fato amplamente aceito que as runas desempenharam um papel crucial na formação dos encantamentos atuais. No entanto, há evidências que sugerem uma relação mais direta entre certos símbolos e suas correlações com os feitiços contemporâneos?", indagou Gregory, seus olhos brilhando com a sede de conhecimento.

A professora Devereaux sorriu, admirando a curiosidade incansável do aluno. Ela então expandiu o tópico, destacando estudos e teorias que examinavam as possíveis conexões entre certos símbolos arcaicos e feitiços específicos utilizados nos tempos modernos.

Ao longo da aula, Gregory continuou a fazer perguntas perspicazes, desafiando e aprofundando a compreensão dos conceitos discutidos. Sua mente analítica buscava conectar os pontos entre a história antiga e os elementos fundamentais da magia contemporânea.

Ao final da aula, enquanto os alunos começavam a se levantar, Gregory permaneceu por um momento, revisando suas anotações com um brilho nos olhos. A professora Devereaux se aproximou, impressionada com a dedicação do jovem bruxo.

"Gregory, é fascinante ver sua paixão pelo estudo da história da magia. Continue com essa curiosidade e dedicação, você tem um talento extraordinário para conectar os pontos mais sutis da nossa arte", elogiou a professora, tocando levemente o ombro do aluno.

Gregory assentiu com um sorriso grato, absorvendo cada palavra de incentivo. Aquela aula reforçou ainda mais seu desejo incessante de desvendar os mistérios ocultos por trás da magia, deixando-o ansioso por mais descobertas e aprendizados dentro dos corredores de Hogwarts.

OFF
——