Sala dos Troféus

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Thanks Panda

sala de trofeus

Luzes suaves iluminavam os corredores vazios de Hogwarts, e um silêncio conspiratório pairava sobre a escola. Ace, o grifinório intrépido, guiava sua paixão pela escuridão em direção à Sala de Troféus, um santuário silencioso de conquistas passadas. As sombras dançavam pelas paredes enquanto ele se aventurava, guiado pela excitação do proibido. A atmosfera na Sala de Troféus era carregada de um ar de mistério, a luz fraca realçando o brilho dos troféus polidos e das estátuas que testemunhavam feitos gloriosos de estudantes do passado. Ace e sua acompanhante, envolvidos na aura enigmática do ambiente, cederam ao calor do momento.

O murmúrio suave de risadas e suspiros preenchia o espaço enquanto eles se entregavam à paixão clandestina. A menina, com cabelos sedosos e olhos cintilantes, compartilhava o segredo com Ace, tornando aquele momento um capítulo intenso e proibido na história da escola. Entretanto, a tranquilidade foi abruptamente interrompida quando a porta rangente revelou a figura de Az, o irmão de Ace, que entrava na Sala de Troféus sem aviso prévio. O olhar de Az, normalmente refletindo a camaradagem grifinória, agora continha uma pitada de malícia.

Az permaneceu imóvel por um instante, observando a cena com um sorriso sarcástico. Não havia remorso em seus olhos, apenas uma faísca de diversão enquanto ele absorvia o choque estampado no rosto de Ace. A menina, desconcertada pela súbita intrusão, tentou recuar para a sombra, mas Az não demonstrava intenção de deixar a situação passar despercebida. —Ops, parece que estou atrapalhando algo — disse Az, seu tom carregado de ironia. Ace, com a expressão de quem foi pego de surpresa, tentava recuperar a compostura enquanto o silêncio desconfortável se estendia pela sala. Az, ignorando qualquer constrangimento, deu meia-volta e saiu da Sala de Troféus, deixando Ace com uma mistura de frustração e incredulidade. A menina, sentindo a atmosfera desagradável, lançou um olhar solidário a Ace antes de se afastar rapidamente, desaparecendo na escuridão do corredor.

OFF

Após um treino exaustivo de quadribol, Francis voltou para a comunal da Corvinal, sentindo o peso da atividade física, mas também uma onda de satisfação. A adrenalina ainda pulsava em suas veias enquanto caminhava pelo corredor conhecido, ansioso pelo merecido banho para relaxar os músculos doloridos.

Ao chegar ao dormitório, ele se livrou das vestes suadas e se entregou ao conforto de um banho revigorante. A água quente aliviou as tensões, proporcionando-lhe um momento de tranquilidade e reflexão. Enquanto a água caía sobre ele, os pensamentos vagueavam, e Audrey ocupava um lugar central em sua mente.

Ele sorriu ao pensar nela. Audrey, com sua determinação e inteligência afiada, sempre despertava um fascínio especial nele. As conversas deles, as risadas compartilhadas e a cumplicidade que começava a se formar entre ambos o deixavam mais feliz do que poderia admitir.

Vestido e com a mente mais clara, Francis decidiu ir até a sala de Troféus. Era um lugar tranquilo, perfeito para refletir. Ao adentrar o local, ele se sentou em um dos bancos, observando os distintivos e troféus alinhados nas prateleiras.

Enquanto admirava os feitos passados da Corvinal, um sentimento de orgulho tomou conta dele. Estar no time de Quadribol da Corvinal era uma honra que ele apreciava imensamente. A equipe representava mais do que apenas um grupo de jogadores talentosos; era uma família unida por um objetivo comum.

Entre um troféu e outro, seus pensamentos fluíam. Ele contemplava não apenas suas conquistas no quadribol, mas também os desafios e as emoções que surgiam em sua vida acadêmica e pessoal. O coração batia mais rápido ao pensar em Audrey, misturando-se ao orgulho de fazer parte de algo maior do que ele próprio.

Enquanto a luz do entardecer banhava a sala de Troféus, Francis sentiu-se grato por aquele momento de serenidade. Ele sabia que havia muito para refletir, decidir e enfrentar, mas por ora, deixou-se absorver pelo contentamento de fazer parte do time da Corvinal e pela empolgação de descobrir para onde seu coração o levaria.

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Francis observou Lucy se aproximar com seu sorriso malicioso, mas logo a expressão dela se suavizou ao perceber que ele não estava tão distraído quanto ela imaginava. — Lucy, não estava exatamente admirando os troféus da Corvinal— , ele começou, balançando a cabeça com um sorriso leve. — Estava apenas refletindo sobre algumas coisas que aconteceram ultimamente.— A resposta de Francis fez com que Lucy arqueasse uma sobrancelha, curiosa. Ele não estava acostumado a ficar tão pensativo.

Francis soltou uma risada suave diante do sarcasmo dela. — Nada tão dramático, prometo. Apenas pensando sobre algumas questões da vida, amizade e, é claro, o próximo jogo de quadribol.— Ele fez um gesto convidativo com a cabeça, indicando o banco ao seu lado. — Por falar nisso, por que não se junta a mim? Acho que suas opiniões afiadas podem trazer um pouco mais de clareza para essa minha sessão reflexiva.— Lucy olhou para ele por um momento, avaliando a proposta, antes de concordar com um aceno. Ela se aproximou e se sentou ao lado de Francis, mantendo aquele sorriso característico no rosto.




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Ligeiramente surpreso com a abordagem direta de Lucy, Francis deu um sorriso contido antes de responder. —Na verdade, Lucy, é algo um pouco mais sério. É sobre meu irmão, Conrad... houve alguns desentendimentos recentes.— Ele hesitou por um momento, ponderando sobre o quanto compartilharia. A relação com seu irmão havia sido tensa ultimamente, algo que afetava mais do que ele gostaria de admitir. A pressão da popularidade que vinha da família e a expectativa em manter um certo status na escola pesavam sobre ele. —Digamos que há certas... expectativas familiares, especialmente por parte do meu irmão. E isso afeta minha popularidade de certa forma—, confessou Francis, mantendo o tom sério.

Enquanto ele falava, uma ideia ousada começou a se formar em sua mente. Ele se sentiu momentaneamente impulsivo, talvez pela brincadeira provocativa de Lucy ou simplesmente pela coragem momentânea. —Mas falando em algo menos sério—, ele começou, mudando repentinamente de tom e dando um sorriso malicioso, —não posso deixar de notar o quanto você está encantadora hoje, Lucy. Seus olhos estão mais brilhantes do que o normal. Alguém deveria te dizer que isso é injusto com o resto de nós aqui na escola.— Ele se inclinou levemente na direção dela, o sorriso tornando-se um tanto travesso. Era uma brincadeira arriscada, uma tentativa descarada de flerte que ele normalmente não ousaria fazer, mas o ambiente descontraído e provocativo pareceu encorajá-lo a agir dessa maneira.

Francis observou Lucy com admiração. Havia algo cativante na forma como ela conduzia a conversa, desafiando-o com sua perspicácia e ao mesmo tempo mantendo uma aura enigmática. — Desvendar mistérios pode ser intrigante, não é mesmo? — Ele sorriu, percebendo a postura confiante dela. — Você é uma caixinha de surpresas, Lucy D'Angeli. E eu gosto disso.

Ele se aproximou um pouco mais, o suficiente para criar uma atmosfera de intimidade, mas respeitando o espaço pessoal dela. — Sabe, às vezes a vida é sobre explorar o desconhecido. E talvez eu esteja interessado em desvendar os mistérios por trás daquela ironia afiada que você carrega consigo. Talvez eu também queira ser surpreendido, quem sabe?

Francis olhou nos olhos dela, tentando transmitir uma genuína curiosidade e fascínio pela personalidade complexa de Lucy. Ele sabia que ela mantinha suas defesas, mas estava disposto a aceitar o desafio, sentindo-se atraído pela possibilidade de descobrir mais sobre ela.

— Se há algo que aprendi é que nem sempre somos o que parecemos ser à primeira vista. E, quem sabe, talvez um encontro entre nossas personalidades tão distintas possa nos levar a lugares inesperados.

Com um sorriso leve, ele se afastou um pouco, dando espaço para que Lucy também se sentisse confortável naquele jogo de provocações e curiosidades mútuas. Ele estava determinado a mostrar a ela que havia mais por trás da fachada popular que ele mantinha, assim como estava ansioso para descobrir os segredos que ela guardava.

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Francis observou Lucy com admiração, percebendo a determinação e a curiosidade nos olhos dela. Ele apreciava a forma como ela desafiava suas palavras, testando a autenticidade por trás de suas intenções.— Você tem um jeito único de questionar, Lucy. E é isso que me atrai — ele disse, mantendo um sorriso leve, mas transmitindo seriedade em suas palavras. — Claro, existe sempre um certo receio ao explorar o desconhecido, mas é justamente a incerteza que torna as descobertas tão fascinantes.

Ele encarou-a diretamente, mantendo contato visual, demonstrando que suas palavras não eram meramente um jogo de sedução, mas sim uma expressão de sua genuína curiosidade por ela. — Não posso garantir o que encontrarei dentro dessa "caixinha de surpresas", mas estou disposto a enfrentar o desconhecido. Afinal, às vezes, é nesse desafio que descobrimos algo verdadeiramente valioso.

Por mais que quisesse recuar respeitando a distância que Lucy estabeleceu, Francis continuou, querendo mostrar a ela que estava disposto a ir além de sua imagem popular. — Lucy, você me intriga. A maneira como você questiona, desafia e observa tudo ao seu redor é única. E, sim, estou disposto a correr o risco. Quem sabe o que essa aventura poderia nos reservar?

Ele respondeu com um misto de sinceridade e leveza, querendo transmitir a ideia de que estava disposto a se abrir mais, desde que ela também estivesse. Francis então, em um gesto de carinho,  se aproximou mais da morena, tocando seu rosto com a palma da mão de forma educada antes de finalmente aproximar sua face da dela e depositar um beijo calmo e lento nos lábios da jovem. Ele desceu a mão para o pescoço dela a puxando mais para si enquanto com a outra mão a trazia para seu colo, para que o beijo se encaixasse com maestria.

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Francis ficou momentaneamente surpreso com a intensidade do momento, mas também sentiu uma estranha sensação de conexão com Lucy. Ele não esperava que as coisas tomassem esse rumo, mas o beijo o pegou de surpresa, deixando-o um pouco atordoado.

Ao ouvir Lucy brincar sobre ele ter uma queda por ela, usando seu segundo nome, Soren, ele sorriu de leve, mantendo um olhar divertido. — Você é uma jogadora astuta, Lucy D'Angeli — disse ele com um tom de brincadeira, apreciando a espontaneidade dela. — E quanto ao jogo de quadribol, espero que não pegue leve mesmo. Será uma competição interessante.

Ele riu junto com ela, apreciando a descontração que Lucy trazia ao ambiente. — Sem compromisso? Bem, você é definitivamente alguém que gosta de desafiar as regras — disse ele com um sorriso leve. — Vamos chamar isso de um trato, então. Sem compromissos, apenas diversão.

Francis admirava a determinação e a autenticidade de Lucy. Ele não sabia ao certo onde aquela situação os levaria, mas estava disposto a se deixar levar pela espontaneidade do momento, desfrutando da amizade e da diversão que ela oferecia.

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