Plantas e Flora Mágica

Na noite passada Aphrodite havia enviado uma mensagem a todas as comunais, informando aos seus alunos que deveriam se dirigir para os jardins do castelo logo depois de almoço. Como sempre pontual, ela chegou ao local de encontro na hora exata. -Bom dia, quarto ano. Espero que estejam todos aqui.- E os que não estiverem, espero que descubram rápido o caminho até o nosso destino. -Vamos indo, há muito o que fazermos no dia de hoje.- Chamou-os, começando a caminhada até a estufa número 1, aquela que seria a “sala de aula” de Herbologia. Ao chegarem ao local, os alunos puderam notar bancadas extensas, onde havia bancos para que se sentassem e uma única planta envasada à sua frente. -Estão vendo os vasos, certo? Escolham o que mais gostarem e se sentem perto dele. Serão seus companheiros hoje.- Explicou, caminhando até a mesa que jazia no final da sala. A loira pigarrou para chamar a atenção dos pequenos antes de continuar. -Algum de vocês saberia me dizer o que é a arte milenar da Herbologia?- Perguntou, aguardando a resposta de um de seus alunos por uns momentos. Quase isso, crianças. Em tese, a Herbologia é o estudo das ervas mágicas. Vocês vão acabar notando muito em breve que elas são parte essencial na área da saúde bruxa, sendo ingredientes indispensáveis em poções e infusões. Há outras que podem servir até como guardiões, vide o Salgueiro Lutador.- A docente movimentou-se, pegando dois dos vasos dispostos aos arredores, sendo um deles bem escondido dentro de uma caixa. -Imagino que a primeira coisa que venha à mente de vocês quando falamos sobre ervas são coisinhas verdes, imóveis e de tecido vegetal. Bem… Nem todas elas são assim e eu vou provar a vocês. Alguém gostaria de ser voluntário num experimento? Pode vir até aqui quem desejar.- Uma menina selkie timidamente caminhou até o seu lado. Aphrodite retirou uma parte do primeiro vaso da caixa, de modo que ficasse visível para os alunos, mas que não estivesse totalmente exposto à luz solar. Depois, posicionou o segundo bem ao lado. -Por favor, ponha suas mãos sobre a terra de ambos os vasos.- Pediu, notando como todos os olhares se voltavam para a menina enquanto ela fazia o que lhe fora requisitado. Enquanto no vaso 2 nada havia acontecido com a aluna, no 1 uma raiz escura fez-se visível ao enrolar-se fortemente à pequena mão da menina. -Eu surrupiei esse exemplar da estufa dos anos superiores. É um visgo do diabo ainda jovem.- Apontou para o primeiro vaso, onde a menina que tinha sua mão ao poder da planta. -Quando adulta, ela é capaz de ceifar a vida de um bruxo azarado em segundos.- Explicou com um sorriso de canto ao ver os olhares assustados. -Enquanto este exemplar aqui não passar um simples pé de soja. A mão da nossa voluntária está apenas um pouco suja de terra, mas ainda intacta.-

Dando fim ao experimento, ela ergueu a varinha, depois de conjurar o Lumus Solem, para o primeiro vaso, fazendo o Visgo retroceder e livrar o membro da menina. -Muito bem, pode voltar para o seu lugar, Panda. Tenho certeza que seus colegas já puderam notar a diferença entre as plantas contidas aqui.- Incentivou a menina a retornar para a bancada, enquanto voltava a andar entre as fileiras de alunos. -No primeiro temos uma planta com propriedades mágicas: o visgo do diabo. No segundo, há uma sem essas propriedades: a soja.-  Esclareceu. -A diferença entre ambas é a sobrenaturalidade que ronda uma erva mágica. A maioria delas tem poderes e capacidades distintas, algumas ainda detém componentes raros ou são a cura de várias doenças bruxas. Hoje, crianças, aprenderemos a diferenciar esses dois tipos de plantas sem termos que passar por isso que aconteceu à sua colega. Abram seus livros nas páginas 3 e 4, capítulo II. Esse é o método Fhash de identificação de plantas. São três testes a serem executados: falar com a planta, tentar alimentá-la e por fim regar. Tentem um de cada vez e se ela der algum sinal, mesmo que seja o simples movimentar de suas folhas, então é uma planta mágica. Caso não… bem, ela pode ser uma batata a qual eu vou lhe deixar colher e dar de presente para o elfo da cozinha. Quem sabe ele não lhe dá umas varinhas doces em troca?- Sugeriu, dando um sorrisinho de canto. -Vocês tem mais detalhes de como o fazer no livro, não deixem de consultar. Ah e antes que eu me esqueça, eu tenho mais uma coisinha que pode lhes ajudar caso cheguem no terceiro passo. Peguem suas varinha.- Pediu, pegando a própria e posicionando alguns centímetros acima do pé de soja. -Apontem para sua planta assim como eu faço e digam Aguamenti!- Disse-lhes, demonstrando como funcionava o feitiço. No momento seguinte à pronúncia, um filete de água potável deixou a ponta de sua varinha, acumulando-se nas folhas e chegando lentamente à terra. Em alguns segundos, o fluxo cessou. -Usem esse feitiço para dar água às suas amiguinhas.- Sorriu para os pequenos. -Sem mais delongas, ponham a mão na massa. No final da aula, eu vou passar conferindo suas conclusões e quem acertar, ganha sapinhos de chocolate.- Balançou o saquinho que havia comprado especialmente para a ocasião. -Podem começar.-

Observações Sobre a Aula:

Nunca devemos julgar as pessoas pela aparência, pois elas podem nos surpreender.

Falas ♢ Outros ♢ Pensamentos

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Avalon

Frase ou Titulo Secundário

Odille e sua prima, Jade, estavam completamente envolvidas na aula de Herbologia ministrada pela professora Aphrodite. Assim que a professora explicou o método Fhash de identificação de plantas mágicas, as duas garotas ficaram animadas para escolher seus companheiros de estudo vegetal.  Odille percorreu as fileiras de vasos e finalmente encontrou uma planta que a cativou. Era uma planta com folhas verdes escuras e brilhantes que pareciam cintilar à luz. Ela se inclinou para mais perto e, com um sorriso, começou a conversar com a planta.

— Olá, plantinha linda — disse Odille, acariciando suavemente uma das folhas. —Você parece tão especial, tenho certeza de que vamos nos dar bem.— A planta respondeu de forma sutil, suas folhas se movendo suavemente como se acariciassem Odille de volta. Ela sentiu uma conexão imediata com a planta e continuou a interagir com ela com entusiasmo.

Jade, por sua vez, estava igualmente encantada com a aula. Ela escolheu um vaso com uma planta de flores coloridas e, com um olhar de admiração, começou a falar com sua planta. — Você é uma pequena joia, não é?— disse Jade carinhosamente. —Tenho certeza de que aprenderemos muitas coisas interessantes juntas.

A planta de Jade pareceu responder positivamente, suas flores brilhando em cores vibrantes. Ela estava empolgada com a perspectiva de aprender mais sobre aquela planta mágica.  Aphrodite instruiu os alunos a conversarem, alimentarem e regarem suas plantas para identificar se eram mágicas. Odille pegou um pedaço de bolo de abóbora de sua mochila e ofereceu à planta com carinho.

—Você gosta de bolo, não é?— perguntou Odille, segurando o pedaço de bolo perto das folhas da planta. —Aposto que sim. Quem não gosta de bolo?—  A planta pareceu animada com o gesto de Odille, uma pequena raiz esticando-se para pegar o bolo. Odille riu suavemente, sentindo que havia estabelecido um vínculo especial com a planta.  Jade também estava dedicada a seu experimento, conversando e alimentando sua planta com cuidado. Ela se inclinou para mais perto e murmurou palavras de carinho para a planta, que parecia responder de maneira positiva.

As plantas pareciam apreciar os cuidados e a atenção das duas garotas, e Odille e Jade se sentiram conectadas com o mundo mágico das plantas de uma maneira única. Era uma aula que não apenas as ensinou sobre Herbologia, mas também trouxe um senso de maravilha e magia à sua educação em Avalon. Ambas estavam ansiosas para continuar a aprender e explorar o fascinante reino das plantas mágicas.

Pride

Avalon

Frase ou Titulo Secundário

 
Jade já comentava feliz sobre a aula que iriam ter com a sua inseparável companheira Odille, ao chegar na sala ela observava com olhos brilhantes enquanto a professora Aphrodite explicava o desafio com as plantas mágicas e não mágicas. Seu coração bateu mais forte quando viu o visgo do diabo agarrando a mão da colega, enquanto a soja permanecia serena. Com um sorriso determinado, Jade escolheu um vaso de plantas colorido com flores vibrantes e pétalas cintilantes, como se estivessem saudando sua escolha. Ela se sentia atraída pela energia da planta, como se tivessem uma conexão especial.

"Agora, minha querida planta, vamos mostrar a todos o quão mágica você é", sussurrou Jade para a planta, sentindo-se como se estivesse prestes a embarcar em uma grande aventura.

Enquanto tentava falar com sua planta, Jade notou que as flores pareciam inclinar-se levemente em sua direção, como se estivessem respondendo ao seu carinho. "Você é incrível!", exclamou Jade, rindo enquanto a planta balançava suavemente, como se estivesse concordando.

Ao tentar alimentar a planta, Jade imaginou um banquete mágico sendo preparado para ela. Para sua surpresa, pequenas faíscas de energia mágica dançaram ao redor da planta, como se estivessem apreciando o festim. "Parece que você gosta de uma boa refeição mágica, não é?" Jade riu, sentindo-se encantada com a resposta da planta.

Finalmente, chegou a hora de regar sua planta usando o feitiço Aguamenti. Com uma varinha tremendo de empolgação, Jade apontou para a planta e disse: "Aguamenti!" Uma pequena cascata de água jorrou da varinha, banhando a planta delicadamente. Para sua alegria, a planta parecia dançar sob a chuva mágica, como se estivesse se divertindo.

Ao final da aula, quando a professora veio conferir os resultados, Jade pulou de alegria ao ver que sua planta estava repleta de vida, brilhando com energia mágica. "Conseguimos, amiga! Você é a melhor planta mágica que eu poderia desejar!" Jade abraçou o vaso com carinho, sentindo-se grata por ter feito uma nova amiga mágica na escola de magia. Ela olhou para Odille, que também estava radiante com o sucesso de sua planta, e as duas amigas riram juntas, compartilhando a alegria de sua jornada herbológica mágica e adorável.

(OFF: Aula em edição)

Pride